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20 março 2006 

Distância

Ultimamente tenho sentido muitas saudades dos amigos que estão longe. Dos amigos que fiz na Dinamarca, dos amigos do Conservatório, das amigas do ballet...
Tenho tantas memórias boas de todos eles... Dou por mim a rir cada vez que me lembro de certas tropelias...
Na noite de Quinta para Sexta feira sonhei com a Joana, que é das poucas amigas que tenho que moram em Lisboa... Apesar de morarmos relativamente perto, o acidente que sofri há uns meses, acabou por afastar um pouco as pessoas... Penso que as pessoas não sabem ao certo como hão-de encarar-me... Não sabem se me hão-de perguntar se estou bem mas, ao mesmo tempo, acham que, se não perguntarem, parece mal...
Sei que, se precisar de alguma coisa, posso contar com a Joana e com a Rita (de quem sou amiga desde os 5 anos) e penso que elas também sabem que podem contar comigo... Mas, as circunstâncias da vida tendem a afastar-nos de uma forma impressionante.
A Joana tem um emprego super exigente, que a obriga a estar fora de casa por longos períodos de tempo... E a Rita, além do trabalho, anda sempre metida em cursos de línguas, à noite e aos fins-de-semana...
Os outros amigos vão contactando por e-mail, mandando uns postalinhos... Mas... Sinto a falta de ver os seus sorrisos!

É irónico que, o facto de a vida me ter pregado uma rasteira, tenho afastado os meus amigos...
Noto perfeitamente que toda a gente evita o assunto "bebés" comigo... Não me custa ver bebés, nem me custa ver que as outras pessoas os têm... O que me custa é ter perdido o meu... Não fico devastada de cada vez que vejo um bebé ou de cada vez que alguém me fala nisso!! Pelo contrário... Sempre adorei crianças e trabalho com crianças... Penso que esse facto tem sido uma espécie de terapia, também... As crianças são seres únicos, capazes de nos transmitir uma pureza e inocência que adulto nenhum consegue...

De qualquer forma, e apesar de compreender (eu própria não sei como reagiria caso um/a amigo/a passasse por algo semelhante), tenho saudades de quando as pessoas não tinham pena de mim... Ainda por cima porque, aquilo por que mais me tenho vindo a esforçar, é encarar tudo de forma positiva, sem dramas de maior, e tentar encaixar a dor num cantinho do meu coração que, a pouco e pouco, seja capaz de transformá-la no berço da energia que me fará atingir os meus objectivos!...

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Imagem daqui.

É o que tenho tentado, Alice! Muito obrigada pelas palavras :)

XÔooooooooooo, afasta essa tristeza !!!
Melhores dias virão amiga !!!

Beijo super grande !

Nunca ouviste dizer que não há longe, nem distância? Aconselho-te a leitura do livro de Richard Bach com esse mesmo título. Uma excelente lição de vida, capaz de te fazer deixar de questionar estas coisas... ;)
Um beijinho muito grande*

O que eu ia dizer tu própria disseste.
Por isso, um beijo.

Tu foste capaz de enfrentar os teus ses. Serão talvez os teus amigos que não conseguiram enfrentar os deles. Fará talvez parte da natureza do ser. Quem sabe? O importante parece-me ser, que tu estás bem contigo mesma.
Bjinhos

A saudade é sempre um sentimento marcante...ainda mais por impossiblidade fisica...mas tu vais ser capaz de reagir e logo todos te aceitaram com as diferenças que tens!
um abraço e força
pensadora

Vais no caminho certo, Marta! :)

Beijinhos!

Compreendo as saudades que tens dos amigos, de os ver. Também eu tenho, mas no meu caso a distância fisica é mesmo muito grande e limitadora. Tento estar com eles nas férias mas nunca chega.
Quanto ao resto, costuma dizer-se que é nas adversidades que descobrimos os nossos verdadeiros amigos...
Ainda bem que tu estás a encarar e a andar para a frente. Isso é que interessa.
Bjs

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