Férias...
Venho sempre para o Alentejo, pensam vocês. Mas é aqui que me sinto bem e é aqui que encontro a paz que tanto me tem ajudado a esquecer os males da vida e a seguir em frente.
Sento-me à beira da piscina com os pés dentro de água, e é como se não existisse mais nada no mundo sem ser o som da água a mexer por baixo de mim e o som dos passarinhos e abelhas que voam ali perto.
Apesar do projecto em Londres me ter agradado bastante e de ter sido uma experiência muito enriquecedora (tanto pessoalmente como profissionalmente), senti que era aqui, em Portugal, que me sentia bem. Já não venho com mágoa. Já não odeio cada sítio onde vá que me faça lembrar do Francisco. Arrumei o Francisco muito bem dentro de mim. Agora, cada sítio onde vá que me lembre dele, arranca-me sorrisos e não lágrimas.
Às vezes, à noite, quando me deito, ainda dou por mim a chorar. Lá por te ter arrumado em mim, não significa que não seja injusto que aqui não estejas...
Mas o Alentejo, pelo segundo Verão consecutivo sem ti, continua a sorrir-me e a fazer-me querer sempre voltar.
Em Setembro, estarei de volta à minha escola. Não há dinheiro nem regalias suficientes no estrangeiro que nos façam deixar de preferir este sol, este povo, a nossa família.
A saúde da minha avó piorou um pouco nos últimos meses, de modo que veio connosco passar uns tempos a Portugal. Estou feliz por tê-la perto, apesar de ser uma refilona de primeira e de achar que este calor ainda a vai matar :)
"Beba águinha, avó", e ela ri-se.
Quando me sentir suficientemente bronzeada vou gastar as minhas poupanças na mobília da minha casa nova!
:)
Venho sempre para o Alentejo, pensam vocês. Mas é aqui que me sinto bem e é aqui que encontro a paz que tanto me tem ajudado a esquecer os males da vida e a seguir em frente.
Sento-me à beira da piscina com os pés dentro de água, e é como se não existisse mais nada no mundo sem ser o som da água a mexer por baixo de mim e o som dos passarinhos e abelhas que voam ali perto.
Apesar do projecto em Londres me ter agradado bastante e de ter sido uma experiência muito enriquecedora (tanto pessoalmente como profissionalmente), senti que era aqui, em Portugal, que me sentia bem. Já não venho com mágoa. Já não odeio cada sítio onde vá que me faça lembrar do Francisco. Arrumei o Francisco muito bem dentro de mim. Agora, cada sítio onde vá que me lembre dele, arranca-me sorrisos e não lágrimas.
Às vezes, à noite, quando me deito, ainda dou por mim a chorar. Lá por te ter arrumado em mim, não significa que não seja injusto que aqui não estejas...
Mas o Alentejo, pelo segundo Verão consecutivo sem ti, continua a sorrir-me e a fazer-me querer sempre voltar.
Em Setembro, estarei de volta à minha escola. Não há dinheiro nem regalias suficientes no estrangeiro que nos façam deixar de preferir este sol, este povo, a nossa família.
A saúde da minha avó piorou um pouco nos últimos meses, de modo que veio connosco passar uns tempos a Portugal. Estou feliz por tê-la perto, apesar de ser uma refilona de primeira e de achar que este calor ainda a vai matar :)
"Beba águinha, avó", e ela ri-se.
Quando me sentir suficientemente bronzeada vou gastar as minhas poupanças na mobília da minha casa nova!
:)