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09 fevereiro 2006 

Manhã...

Estava eu, por volta das 9.30 a dar a minha aula de violino, quando batem à porta, muito ao de leve... Estranhei. É muito raro, na escola, interromperem uma aula.
O meu cérebro começou imediatamente a pensar em grandes dramas, acerca do que se poderia ter passado...

- Marta, telefone para si...
- Mas eu agora estou a dar aula, Ana, quem é?
- Não quiseram dizer, disseram só que era urgente...
- Não quiseram dizer?!... Que estranho... Diga que liguem às 12h, se faz favor...
- Mas ele insistiu mesmo que a chamasse.
- ... Ele...? Se tivesse dito quem era, eu descia para atender, agora assim... Ele que ligue mais tarde... Obrigada, Ana.

Das 9.30 às 12h fiquei um pouco inquieta com aquilo mas, o quê de tão urgente poderia ser? No intervalo entre as duas aulas, fui ao meu cacifo buscar o telemóvel... 7 chamadas não atendidas de um número anónimo. Liguei aos meus pais, estava tudo bem... E as pessoas com quem me dou identificam-se nas chamadas que fazem... Decidi então não pensar muito nisso, às 12h saberia...
Dei o resto das aulas (tenho tanto orgulho nos meus alunos!) e, às 12h, sentei-me à frente da secretária da Ana, à espera, com o telemóvel na mão.
12.05 toca o telefone. Era para mim e, mais uma vez, a pessoa em questão não se quis identificar...
Atendi, meia a medo...

Surprise, surprise... Era o F. ... Devo ter ficado branca e senti distintamente as minhas pernas a tremer... Nem consegui falar.

- Desculpa estar a ligar-te para a escola, eu sei que não gostas mas... Preciso de falar contigo. Tenho muitas saudades tuas... Não te vejo há 4 meses, Marta.
- ...
- 'Tou?
- Sim.
- Não me quis identificar porque sabia que não vinhas atender se assim fosse...
- Exacto. E, a partir de hoje, fico já a saber que não se atendem telefonemas de pessoas que não se identificam.
- Marta... Preciso mesmo de te ver.
- Eu não vou falar sobre isso, estou no meu local de trabalho...
- Ligo-te para o telemóvel?
- Não.

Desliguei. Desde a escola até casa, ligou-me 14 vezes. Não atendi nenhuma delas. Estou meia zonza... Porque é que ele tem de me fazer isto?... Quando pensamos que já está a começar a doer menos... Zás!
Tenho que ir dar outra aula às 14.30 e ainda nem sequer consegui comer nada... É incrível como ainda o amo tanto... :(

Doi. E ainda doi mais, quando alguém insiste em pôr o dedo na ferida.

Agora noutro registo: Reparei que tens a side-bar lá em baixo. Já tentas-te editar os textos que escreves-te, e no modo edit HTML da caixa onde se escreve, onde escreves-te em itálico alterar o que está dentro das chavetas para "i" em vez de "em"? Comigo resultou.

Muito obrigada, Dani. Vou tentar isso (estava precisamente às aranhas!) *

Tenta, atende, vê o que ele realmente quer de ti.Só não te deixes magoar mais .

Beijinhos grandes e obrigada pela tua visita ao meu blog:)*************

Tem muita lata, sem qualquer dúvida... Mas porque não experimentas?... Ouve-o, ao menos...

Rita

Será bom sinal tanta insistência? Não me quero estar a meter onde não sou chamado, mas... já meti...

Vou dar-te como conselho, ainda que o deteste fazer, uma coisa que eu não fiz!
Se calhar é melhor falares com ele. Se calhar, digo eu, vais ficar uma eternidade a pensar nisso, se não o fizeres! Mas sê forte; pensa sempre prmeiro em ti, foste tu que mais sofreste, não é ele que precisa de compreensão, eras tu, e ele não esteve lá!

Beijinhos!

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